Quero a consciência de vida dos moribundos
Daqueles pacientes terminais sem outra
alternativa senão sussurrar a verdade
para o filho caçula, o melhor amigo, a mulher amada
Quero os moribundos conscientes de vida
Aqueles seres cientes de que só se laça o tempo
na calma do quando, no acaso do encontro,
no secreto da poesia
Quero em vida a consciência que sou moribundo
A sabedoria alerta de que lágrima e gargalhada
comédia e tragédia são obras do mesmo autor
fascinado por efemérides eternas.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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6 comentários:
Morro...só morro
Todo dia é um morro
Belíssimo, Josa!
Os contrapontos, as ideias...fantástico!
Ainda não se convenceu de que sabe escrever?! Rsrs?
Com a bondade e força de vcs eu vou seguindo...D
"dancendo"! valeu pela visita,
deixo um verso do Drummond q vc me lembrou:
"Nem sabes se és culpado
de não ter culpa. Sabes
que morres todo o tempo
no ensaiar errado
que vai a cada instante
desensinando a morte
quanto mais a soletras,
sem que, nascido, mores
onde, vivendo, morres."
"TU? EU?"
no livro " a falta que ama"
abraços!
ai que coisa bonita! e esse jogo tão se parece com a vida! que vida? esta, a mesma de sempre.
Abraços e viva o encontro do re-encontro!
Amor e mais ainda!
Caminhemos!
Vivos e Mortos!
Caminhemos!
Texto maravilhoso!
oh bela...;)
abs
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