quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ab imo corde*


Se na intimidade não te falo,
É porque na intimidade tu te calas.
Sinceridade não tem ônus,
Sinceridade não tem travas.

Versos, em vão, são repetidos,
Sonhos, no chão, são esquecidos.
Quem é que tem razão agora?
Quem é que então contigo chora?

A boca a verdade, então, te nega,
Mas, o coração, indisposto, rompe tuas regras.
Regras são para quem vive de lutos,
Regras são para os de desejos curtos.

Com sinceridade, vendo-te todos os meus sonhos.
Com versos, corrompo a égide de tuas regras.
Com a verdade, rendo-te de teus lutos.
Com intimidade, teus desejos tu me entregas...

* Dedicado a Josa, Rapha e Lígia - 10/12/2009

6 comentários:

Raphael Lima disse...

Hoje sendo aniversário de Clarice Lispector comero duplamente, triplamente aaa infinitamente... Teu labor poétido gratidoso o Victor é coisa muito boa viu! E em verdade em verdade eu que sou todo cheio de gratidão por ti, pois além de tu existir, ra ra ra! Tu escreve aqui neste cantinho tão familiar...

ABRAÇO FRATERNO E UMA PORǘAO DE COISAS MARAVILHOSAS PRA TI EM TODA POESIA QUE POSSA EXISTIR!

LUZ E MAIS LUZ PARA O NOSSO GR˜AO DO TEMPO TODO!

Raphael Lima disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Josa disse...

aniversário para todos!

Festa! Aqui, Alí. Vamos nos ver mais.

sem mais.

abss

Lígia Aggio disse...

cara.

vou dizer que li AGORA pela terceira vez sua poesia... li umas duas vezes ontem... li sozinha... minha irmã leu depois em voz alta... e agora li em voz alta pra Lu...

vou te dizer, meu caro, poucas vezes me arrepiei tanto como aqui AGORA me arrepiei com essa dedicatória.

nada mais que isso, arrepio de pancada, pancada de arrepio.

eternamente....... encantada...................................................................................................................................................................................................................................................

...

Josa disse...

victor,

li de novo por causa da li. de arrepiar braço de cadeira. de verdade de sinceridade.

um encontro que tivemos né Victor? te amo muito. já voamos numa canção e ainda há tantas a viajar. tanto a cavar, tanto a calar.

absss afetuosos;)

Victor Jabbour disse...

Amigos, irmãos...
Só posso dizer OBRIGADO!

Se hoje escrevo, é porque estamos juntos nisso!
Um encontro: tanta coisa a escrever!

Paz!