O vento bate forte No revolve-se do rebate De ir e vir Em subir e descer Dentro de um turbilhão. Ares outrora descendentes Nas correntes, ascendentes presentes Na mira certa robusta fixada Mirada, danada no pára-brisa. No rumo de uma estrada a desbravar Vejo tantos a lamuriar Ignorando o sonho do frescor De uma brisa, musa que muda Em novos ares que sempre hão de surgir! Gente parada, moldada pra trás Sem brisa, sem frescor e sem atmosfera Na engrenagem de uma esfera da mesmice redundante! Ficam pra trás, pois ando contínuo... Avante!! Neles os ares não batem, rebatem ! Contemplo-os de longe com o vento na face Em um painel de vácuo,como num visor Vejo-os de longe, parados, lascados, Perdidos travados, estagnados... Pelo retrovisor!
3 comentários:
que alegria meu querido!
fico tão feliz!
pra sempre nas estações e nas novas eras...
Amor
VEEEEEM
grandes pescadores da poesia viva!
bem boa a brisa!
que venha!
salve, salve!
vamos lá!
à arte do reencontro!
acima de todos os desencontros da vida!
Brisa no retrovisor
O vento bate forte
No revolve-se do rebate
De ir e vir
Em subir e descer
Dentro de um turbilhão.
Ares outrora descendentes
Nas correntes, ascendentes presentes
Na mira certa robusta fixada
Mirada, danada no pára-brisa.
No rumo de uma estrada a desbravar
Vejo tantos a lamuriar
Ignorando o sonho do frescor
De uma brisa, musa que muda
Em novos ares que sempre hão de surgir!
Gente parada, moldada pra trás
Sem brisa, sem frescor e sem atmosfera
Na engrenagem de uma esfera da mesmice redundante!
Ficam pra trás, pois ando contínuo...
Avante!! Neles os ares não batem, rebatem !
Contemplo-os de longe com o vento na face
Em um painel de vácuo,como num visor
Vejo-os de longe, parados, lascados,
Perdidos travados, estagnados...
Pelo retrovisor!
oldneo
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