quinta-feira, 24 de setembro de 2009

astronauta libertado

Aproxime-se de meu fogo
Acenda a sua vela
Escale minha falta de chão
Todas as escadas descem
Minhas roupas flutuam
E a gente se joga

Mergulhados
Na dobra de espaço
Entre nós e o que nos separava

Encontramos o nada
Em meio a tudo
Presos e soltos
No tempo
No fundo

De nós
O fruto proibido
Da vida
Vive, vive
Em nós
Paraíso
Conquistado
Inventado

Além mundo
Além vida
Além matéria
Alma e artéria

Teria sido um sono de eras?

Pudera
Quem dera

2 comentários:

Lígia Aggio disse...

processo criativo:
inspiração > http://sonhonosonho.wordpress.com/2009/09/10/trampolim/
+
diálogo lígia-guima

Victor Jabbour disse...

"Quem me dera uma nova era,
Que gera,
Regenera,
Já era!"

C-O-N-E-X-Ã-O

Bravo!