terça-feira, 1 de setembro de 2009

AMPULETA

Infinito em toda palavra
Interrompida.

Segundos dilatados
No ofício do artifício
Arte Alvo
Arte Vida
Alquimia da areia em ouro
Do grão em pérola.

Seis sentidos atentos.
Reinventando sentido a todo tempo
À toda estória de narrador anônimo e onipresente
Presente da outra margem do rio.

Rio vermelho e viscoso
Rio de sangue
Sangue tempo
Sangue templo.

7 comentários:

Victor Jabbour disse...

E depois diz que não manda na arte da palavra...

Magnífico Josa! Muito bonito!

Grande abrax!

Lígia Aggio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lígia Aggio disse...

ééé... muito bom mesmo!
ampulheta...... tempo de viver!
rio de sangue... templo da arte!

pulsemos!

Raphael Lima disse...

ADORÁVEL, ABADSOLUTAMTE!

Raphael Lima disse...

ADORÁVEL, ABADSOLUTAMTE!

Anônimo disse...

Ampulhetas

Um grão no tempo, do tempo finito passa!
Em seu propósito, apertado, rasgado, transpassa!!
Por um orifício, no seu oficio, pífio, cai!
Um tempo de tempos se esvai!
Em ser tão somente num segundo que sai
Cumprindo o cuspido da pressão em mais um ai !!

oldneo

Josa disse...

oldeneo,

apareça, escreva!

sempre um prazer. nem velho nem novo.

abs