segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Desfrutando de um momento solitário
Acho um silêncio, e, agradável escuto o tempo se dilatar em meu corpo recheado de saudáveis histórias de amor e calor. Ninguém esta próximo de mim, nem eu, pois nem existo. SER o fluxo É. E assim fluo e ainda mais sozinho encontro-me com aquela que coisa que nem me arrisco a dizer. É porque dá medo e medo grande de falar errado e acreditar no erro e continuar zanzando enquanto sem dúvida alguma o coração diz: "Não é bem por ai. Vem cá, senta. Respira e deixa que eu te guio..."
Acho um silêncio, e, agradável escuto meu corpo natural e artificial-artístico dissolvendo uma por uma das minhas geleiras na montanha gigante de gelo que esta por baixo desses dois olhos por onde quase nada vejo.
Esquento, esquento e esquento e enquanto aguento me entrego mais à solititude dos meus sentidos e sentimentos. Depois eu vejo que o quanto mais me encontro só, mais estou presente na presença do encontro com todos os outros seres tão queridos, tão queridos, tão queridos e livres, libertos, liberados do meu eu nem eu, nem sei.
Renasço.

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