Teus braços, pernas e teu coração,
Era como te enxergava em pedaços,
Partes de um todo ininteligível,
Como se pudesse te provar em doses,
Embriagando-me como um boêmio infermo,
Carregado de sonhos vaporosos.
Quando dei por mim, tu estavas lá, linda,
Íntegra, desnuda de corpo e alma,
Usurpando meus ideais mofados,
Podia tocar-te, tentar teu sexo,
Na volúpia insana e perpétua do agora.
E o mundo todo parou para me olhar,
E o mundo todo parou para me escutar,
Na overdose de mim mesmo, entreguei-me,
À minha doce rendição...
PS: porque no fundo, o que se aprende mesmo é no aqui-agora, consigo mesmo...
quinta-feira, 22 de abril de 2010
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4 comentários:
agora e aqui. †ão simples. tão grande. tão assim misterioso e revelado... esta noite sonhei que estava escrevendo e agora li teu texto e aqui sonho e realidade se misturam e não sei definir mais nada.
Será a sintonia, Rapha?
Vai saber! Ando há tanto confabulando sobre isso, mas só nesses últimos trinta dias é que pude de verdade mesmo sentir isso e VIVER esta situação.
Vou te falar, meu amigo: não há nada igual, não há nada melhor.
Talvez o grande mistério-desafio desta vida seja estar nisto quase o tempo todo, numa CONTINUIDADE do SER e dos sentimentos.
Vamos em busca?!
Tô dentro!
Abrax!
Intenso.
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