terça-feira, 9 de março de 2010

Ressonâncias - Parte I

E houve um dia em que eu disse a mim mesmo:
“Não caia, não perca, não se venda!”,
Quando percebi que só bastava dizer a verdade.

E houve momentos em que pensei:
“Não se preocupe, não se culpe, não se traia!”,
Quando percebi que não estava sonhando.

E houve situações em que meditei:
“Seja sincero, não se esconda, não se contradiga!”,
Quando percebi que não era uma ilusão.

E quando percebi que só bastava dizer a verdade,
Já não estava sonhando acordado,
Deixando para trás para sempre uma dissimulada ilusão.

5 comentários:

Isabela Pimentel disse...

Nada como se libertar das cadeias das ilusões e contemplar a verdade, o ideal, a forma perfeita..me lembrou o mito da caverna de Platão!

Belo poema como sempre, Victor!!!

=)

Um abraço,
Isabela

Raphael Lima disse...

Eu adoro tua escrita!

Me leva a um estado bom!

Gratidão!

Victor Jabbour disse...

Queridos,
Obrigado como sempre pelas palavras, pelo afeto!

Estou passando por uma fase de ter essas percepções e na verdade, noto que nos prejudicamos demais para satisfazer uma situação ou alguem. Com isso, acabamos nos esquecendo que a única certeza que temos na vida é que temos apenas a nós mesmo em última instância.

Amar a si para amar ao outro...

Paz!

Raphael Lima disse...

Puts! falou e disse!

Agradeço barbaramente!

Raphael Lima disse...

Bela, cada teu blog, saudade e presença...
Volta!
Vem?
Beijos