Lábios, histórias, destinos e desenfreio,
Tudo reunido numa dança de explosões incontáveis,
Fevereiro, que me lembra um março já esquecido,
Em incontroláveis sensações lançadas em mar aberto.
Às vezes penso em te dizer tudo o que nasce nesses campos,
Verbalizar o tudo com o nada que vez ou outra me transpassa,
E as palavras vêm de manso, uma a uma, como peças marcadas,
Pelo desejo de acontecerem por si, unidas pelo laço da espontaneidade.
O acontecer é belo e tão incorreto quanto nossos pensamentos,
Que cheio de movimentos nos arremessam como foguetes,
Cometas de luz e chamas, corações em pura dispersão.
Ser é a magia do encontro na incerteza duma tormenta,
É o desaguar solene, puro e leve em rios escuros,
Puros de paixão, neste caos (em movimento).
Tudo reunido numa dança de explosões incontáveis,
Fevereiro, que me lembra um março já esquecido,
Em incontroláveis sensações lançadas em mar aberto.
Às vezes penso em te dizer tudo o que nasce nesses campos,
Verbalizar o tudo com o nada que vez ou outra me transpassa,
E as palavras vêm de manso, uma a uma, como peças marcadas,
Pelo desejo de acontecerem por si, unidas pelo laço da espontaneidade.
O acontecer é belo e tão incorreto quanto nossos pensamentos,
Que cheio de movimentos nos arremessam como foguetes,
Cometas de luz e chamas, corações em pura dispersão.
Ser é a magia do encontro na incerteza duma tormenta,
É o desaguar solene, puro e leve em rios escuros,
Puros de paixão, neste caos (em movimento).
Crédito da imagem à artista australiana Corinne Jordan-Ivers
Picture´s credits to the australian artist Corinne Jordan-Ivers
4 comentários:
Sempre há aquelas histórias que são verdadeiros vulcões em nossas mentes e corações, né?
Não sei o que marca mais: os amores tranquilos ou o "caos em movimento".
Tema complexo esse abordado pelo seu poema, por que, no fundo, acabamos oscilando entre o sentimento do passado,os dilemas do presente e as dúvidas do futuro, e, mesclando tudo isso, sentimentos nostalgia e vontade de dizer coisas "aparentemente" já resolvidas...Mas, no fim, será que pensaríamos assim se estivéssemos em um estado de repouso e tranquilidade ou tais reflexões são apenas fruto do nosso caos mental?
Difícil avaliar tormenta quando se está no olho do furacão!
Adorei o poema, tive que relê-lo várias vezes para captar a essência!!!
Lindo, Lindo, Lindo!!!
=)
Bela!
Obrigado por sempre estar presente neste nosso espaço!
De fato, você captou bem a essência do que se passava quando escrevi.
O que mais me fascina é a improbabilidade total da vida. É engraçado notar pessoas "lógicas", tentando fazer da vida uma equação babaca do tipo 2+2=4. Não! Para mim, a vida é tão irreverente e absurda quanto um 2+2=6 ou às vezes, dependendo do nosso desânimo injusto frente às coisas, 2+2=3,5.
Talvez seja essa cinética louca, este caos que nos põe em movimento!
E que graça teria se soubéssemos cada passo antecipado?
E na tormenta, nós estamos!
Bjoss! Obrigado sempre!
mui belo
sempre mandando ver, esse rapaz
de olho no olho do furacão!
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