Hoje à noite, rumo a fora,
A cantar as trilhas do teu canto,
E explicar o que não conheço
Substancialmente, sem cortes, nem esmeros.
Vou beber desses drinques “overnight”,
Só pra te enxergar em Doppler,
E trocar idéias com a sua impersonalidade,
Macia, mas súbita ao olhar comum.
Sempre há de existir os irreverentes,
Que se negam a acreditar no que lhe falo,
Fazendo piruetas no sinal acesso;
Quieto, embaralho receios, um a um,
Perdidos em cartas marcadas com teu nome.
Deveras, almejo teus olhos,
Que, num desconcerto, carregam-me os sentidos,
Afanados do meu consciente,
Nesta trip insólita, em suas virtudes sinuosas.
* Dedicado à Daniela Rentroia
Em algum dia da semana do dia 20 de agosto de 2007
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
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2 comentários:
Adorei o poema, vitor!
tem o ar daquelas noites da juventude que a gente não vai mais esquecer, mesmo que envelheça!
Acho que nós queremos isso mesmo, não é? Vivenciar noites dessas, ou mesmos dias, que são intensos e por isso mesmo, tão rápidos.
Quem se habilita a dizer como tornar um dia comum de trabalho num momento com essa intensidade?!
Cartas para o autor! Rsrs!
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