domingo, 22 de fevereiro de 2009

...Domingo de carnaval, acordei para isto, nasci. Então me conta.


-Ei Tu, que inventou toda esta Coisa Viva! Me conta agora de uma maneira que eu possa saber, o que eu devo fazer ou não-fazer com esta Coisa. Tu, já que és onipotente me faça viver, sentir, saber, compreender, ter o "conhecimento direto" desta Coisa Viva ou sei lá o que. Foi Tu que fez! Tu tens toda a responsabilidade! Não venha jogar a bronca para cima dos outros ou de mim, que nada, nada sei mesmo. E não estou querendo ser retórico ou sofisticado. Sou prático nas minhas palavras e contraditório também, mas me enjoei de estar pelo mundo sem este Sentido Maior, e agora vomito. Como eu devo proceder para te conhecer e te saber? Implorar? Ordenar? Pedir com carinho? Com raiva? Sem intenção? Como? Me fala agora! Fale de qualquer maneira, mas se és onipotente, fale de um jeito que eu compreenda mesmo que não seja em linguagem comum, deves isto para mim e para qualquer Um que Tu "creou". O sentido da vida ou algo que deixe claro o por que de se estar vivo neste mundo, dentro deste universo imenso e absurdo. E também sendo onisciente sabes o que de fato eu quero com estas palavras, então não me resta mais nada a não ser buscar em tudo ou em nada este saber no teu alimento vivo que é esta Coisa Viva. Um momento de silêncio... Fala! E sem segredo. Agora eu vou tomar café pois já são mais de três horas da tarde e hoje é domingo de carnaval, e quero deixar límpida minha relação contigo ó feitor da Vida e das leis fudidas. E para quem lê estas palavras notem bem que o Raphael de Souza Araujo Lima é só mais um personagem da criação do teatro cósmico que ele não inventou, e, se há verdade ou mentira nisso tudo, quem pode responder é só O Responsável dos responsáveis. Vamos ver se ele responde agora, deixemos esse travessão para que ele fale. E com todo o nosso poder de fevereiro carnavalesco universal; dancemos-pulemos-meditemos-vi-vamos! Ei Tu, responda vai:
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