sábado, 9 de julho de 2011

Enquanto jorra o que é preciso e despreciso
Escorre também uma vontade de ler, mas as estrelas estão encobertas demais para os dois olhos, resta fechá-los e esperar sem pressa, que as implosões estão por ai para criar estes buracos negros na pele do céu. Estivemos dissolvidos e esquecidos das primeiras nebulosas. Confesso. E a preguiça do sol em ficar deitado na luz espreme a espinha do rosto cósmico cheio de juventude infinita. E foi preciso esquecer a lógica para praticar diariamente um diariamente que não existe mesmo... É um escorregador de todas as coisas com as sementes de sei lá o que descendo para a terra de pedra filosofal, o elixir da imortalidade e a matemática dos anjos. Pois só há esta preocupação: Esvaziar o já Vazio.

( Desenho Um, de Raphael de Souza, a venda por 30 reais o original )

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