domingo, 15 de agosto de 2010

No Escuro (dos teus olhos)


Fujo para te encontrar,
Te encontro, para ter que fugir.
Como um enfermo insolente, nego até o fim,
Mas sei que saqueio meus próprios sentimentos,
Só para tê-lá ao meu lado, muda e fria,
Peça rara de museu, somente para meus olhos.
Teu coração é um jogo desses de deixar louco,
Faltam regras, faltam peças, faltam sonhos,
Enquanto meus desejos queimam na sala vazia.
E o Tudo que tenho é Nada,
E o Nada que tenho é Tudo.
No Escuro (dos teus olhos).

3 comentários:

Anônimo disse...

eita boniteza!

Victor Jabbour disse...

Obrigado, Anônimo!
Sempre boas as visitas neste espaço.
Saudações!

Lígia Aggio disse...

"seus olhos morenos
me metem mais medo
que um raio de sol"