quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quando digo Adeus




Ao deixar de lado minhas ilusões,
Crio um mundo novo para te encontrar,
Nos desencontros das certezas quase ingratas.
Caminhando cego, perfilando paradigmas indulgentes,
Esperava por um amanhã evasivo, como teus olhos,
Belos, mas míopes de sofreguidão e de realidade,
Que queima,
Corta.
Fere.
Ao deixar de lado minhas ilusões,
Renego teus sorrisos monocromáticos de desdém,
Que por vez banhavam minhas manhãs intermináveis,
Desejos indóceis, quase que estigmas,
Desprovidos do Agora, que negava tanto em acatar.
Desejos que vem.
Imagens que vão.
Realidades que são
[(quando digo adeus)]

Victor Jabbour
22/07/2010

Um comentário:

Josa disse...

muito bom victor

abs