domingo, 27 de junho de 2010

Ciranda

Como um sonho, meus desejos se uniam,
Infância, solitude, numa egrégora radiante,
Beijos e afetos trançavam-me o corpo,
Cintilando meus olhos e teu coração.
Rampantes de alegria no velho pátio,
Esperando para te dar a mão,
Dizer coisas loucas, viver o descompromisso,
Para que chorar, se posso sorrir enfim,
Perdido nas endiabruras dos teus olhos?
Canta,
Dança,
Encanta,
Me espanta,
Ciranda desta Vida.

Um comentário:

Renato disse...

Gira mais nessa ciranda
Acelera o coração
E espalha pelo vento
Essa Vida que nasce
No olho do furacão