Pra ser feliz outra vez,
A matemática deve por inteiro se prostituir,
Infinitamente adicionar, multiplicar os gozos,
Para não mais me subtrair, tampouco dividir.
Pra ser feliz outra vez,
O Nada deve se entregar ao Tudo,
Numa dança rumo a lugar nenhum,
Como num Frevo em disparate ao anoitecer.
Pra ser feliz outra vez,
Devo acreditar nas mentiras doces de anteontem,
Fazer tudo o que não fiz por desacreditar,
Dizer tudo o que não disse pelo medo de errar.
Pra ser feliz, devo prostituir o Tudo,
Entregar-me ao Nada ao anoitecer,
Dançando um Frevo com a Matemática da Vida,
Que, por mais que aos trancos erremos à revelia,
Há sempre tempo de recomeçar essa sinfonia,
Somando, multiplicando nos infinitos de sabedoria.
12/01/2010
Em homenagem-resposta ao texto de Isabela em 6 de Janeiro de 2010. 2010 tem muito para aconteSER!
3 comentários:
Oh Victor!!
Adorei o poema!!!em especial o trecho:
"Dançando um Frevo com a Matemática da Vida
Que, por mais que aos trancos erremos à revelia,
Há sempre tempo de recomeçar essa sinfonia,
Somando, multiplicando nos infinitos de sabedoria"
Adorei a junção entre a linguagem matemática e a poesia!!!
=D
Bela!
Obrigado!!
Achei que seu desabafo naquele texto hvia sido meio triste, meio que uma decepção em relação a como as coisas andam acontecendo no mundo.
Não posso dizer que não é verdade, mas cabe a nós fazer a diferença e recriarmos um espaço melhor para vivermos todo dia.
E que essa seja nossa tarefa em 2010!
Bjoss!
Vitor, anda muito sumido do blog!!!
saudades dos seus textos!!! =)
"se puder me manda uma noticia boa"
rs
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