sábado, 11 de julho de 2009

Veio já o vento, rapidinho,
Com aroma de água de coco... Uma teia de sonhos girou no ar mental dos pensamentos dela. Havia de ser um instante mais poderoso do que o santo e o profano. Mediador, com o ácido generoso que dissolve os dogmas e dá ao jogador e à jogadora a vitória real da vida. Tão bom igual ao sentimento livre da criança rindo da nossa cara ou aquela brisa que bate suavezinha em nossa pele e nos revela uma leveza doce de pudim celestial com açúcar e leite condensado, abraçados com doçura pelo caramelo que a gente inventa para fazer da vida algo melhor e diferente sem nos amargar... Ela sorriu, olhou pela janela enquanto o dia desde a madrugada numa chuva carinhosa e muito sincera se escorria em umidade, frio e o calor do seu corpo agasalhado de realidades maiores e amores sem fim para todos os seres.

Um comentário:

Victor Jabbour disse...

"...caramelo que a gente inventa para fazer da vida algo melhor e diferente sem nos amargar..."

Um dos muitos segredos dessa nossa passagem presente aqui é esse. Você resumiu de uma maneira muito sincera aquilo que às vezes dá muito trabalho pra explicar, ou que muitas pessoas nem sabem.
Excelente, meu amigo!

Na sintonia!