quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ciclométrico

Manhã preguiçosa.
A lua, de ressaca, ainda fita no céu de brigadeiro.
Noite árdua de frustrações flutuantes.
Lá mastigaram meus intentos,
Folha de coca, inebriando os irresolutos.
Eu é que sei o que quero?
Trepidaram-me aos solavancos,
Minha aura, de tão pálida,
É insípida aos dissabores passageiros.
Ao contrapor da aurora, o ocaso,
Deflagra a ansiedade voltaica,
Por mais um moribundo alvorecer.

Em algum dia da semana do dia 20 de agosto de 2007

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