sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Vai, passa na minha.

Um tempo para apreciar a pratica na teoria das coisas.
Adverso uma rima menos certa
Inculta feia e bela
Uma arqueologia do corpo: Silêncio e sentindo cada fio de cabelo e pelo
E a pele até à medula óssea
Um turismo corporal profundo e bem ritmado
É como se houvesse um scaner a passar pelo corpo
Uma novidade a cada observação
Cada instante mais são, santo.
Mais gostoso?
Dolorido?
Não sei, a vida como ela é
É um desbunde colossal nem bom nem mal
Seja talvez equanime, talvez não, seja sim equanime.
Talvez sozinho
Acompanhado pelo invísivel
Pelo desconhecido
Encantado.
Escuta,
Res pi ra... Observe cada instante sem pressa.
Nada de novo a ser dito, mas o novo sentimento do amor é sempre novo e arrebata a gente, mata a gente, ressucita, arromba e dá nova ordem e segue a lei absurdamente maravilhosa da impermanência.
Um vazio eleitoral
Cansaço fisico
Nenhuma coerência nas palavras e uma coesão diaria de atitudes e verdade.
Gostaria, ela gostaria de me dizer que os melhores sentimentos são vazios e passam
São esquecidos como flores selvagens que os nossos olhos não tocam. E que o Amor é Verbo e não sentimento a-penas.
Assim em busca de transbordantes sensações vai
Volta e fica...
Quase que sempre acontece um arrependimento
Mas tudo bem,
Continuemos.

Nenhum comentário: